Dicas Iluminadas

3200 k e 5600 k

De onde vêm estas temperaturas, e o porquê da escolha delas para as lâmpadas?

Primeiramente temos que saber o porquê dessa letra "K".Esta letra significa "Kelvin", uma unidade de medida graus criada por Willian Thomson, que ganhou o titulo de barão de Kelvin de Largs (Lord Of Kelvin).
Willian foi um fisico-matemático e engenheiro britânico, considerado um lider nas ciências fisicas do século 19.

A unidade de medida Kelvin advém da descoberta da descompressão dos gases que provocavam um resfriamento, criando uma escala de temperatura absoluta (escala absoluta, escala termodinâmica ou escala Kelvin) que tem como partida o zero absoluto para medição das temperaturas, ou seja, a energia cinética das moléculas totalmente anulada (repouso) quando em -273,15 graus Celsius ou 0 K.

A partir desta descoberta e deste conceito criado por ele, foi-se adicionado calor a um corpo negro radiador, sendo que, com a distribuição de energia da luz emitida à medida que fosse aumentada a temperatura a partir do zero absoluto, teríamos a temperatura de cor, que nada mais é do que a aparência de cor da luz emitida pela sua fonte.


Trocando em miúdos

Pegaram um corpo sólido negro e emitiram calor em cima dele.No começo, nada aconteceu.Foram aumentando este calor e o corpo passou a apenas emitir calor de volta.
Colocaram mais calor e o corpo passou a emitir uma cor avermelhada, que logo em seguida passou a vermelha, laranja, amarelo e assim por diante, até chegar a violeta.

Com base no que enxergamos, temos a tabela a seguir que explica melhor o que é temperatura de cor.Conforme mais calor foi sendo adicionado (quantificado em graus Kelvin), a cor do objeto foi se modificando e tendo maior aceleração das particulas moleculares.












Vale lembrar que luz é uma radiação eletromagnética capas de produzir sensação visual e que a porção do espectro que enxergamos vai de 380 nanômetros a 780 nanômetros.Logo antes do que enxergamos (780 nm) está a radiação infravermelha, e logo após (380 nm) está a radiação ultravioleta.

Temos como um facilitador de entendimento do mesmo o próprio dia, antes do amanhecer ja sentimos o calor do dia, mas ainda não temos o sol (-1000 K) ou qualquer tipo de luz, ou seja, temos radiação infravermelha.
O sol começa a nascer e vemos um tom vermelho alaranjado (1800 K), que rapidamente fica amarelado (3400 K).
O dia vai começando e temos o calor intenso e o dia branco brilhante (5600 K, meio dia).
No final da tarde, no lusco-fusco, o ambiente vai azulando (7000 K) até ficar azul escuro, meio roxo (9400 K), logo em seguida, não enxergamos mais o espectro, ou seja, a luz (+ 18000 K).



Porque 3200 K?

Desde os primórdios tinhamos como iluminação artefatos que utilizavam o fogo, tais como tochas, velas, lampiões etc.
A primeira de todas era a tocha, fonte portátil de fogo que servia como fonte luminosa.
Na evoluçãovieram as velas - um pavio inserido em parafina ou outro tipo de combustivel sólido para produzir iluminação através do fogo produzido.
Antes das lâmpadas, ainda houve o surgimento do lampião, que podia ser utilizado com vela, querosene ou gás.
Quando utilizado com gás, produzia uma temperatura de cor um pouco mais elevada.

As lâmpadas incandescentes são radiadores térmicos, ou seja, produzem calor por conta das altissimas temperaturas que chegam ao tungstênio para que se tenha luz emitida.
Thomas Edison teve uma enorme dificuldade para achar um material que não fundisse em alta temperatura, tentando carvão, entre outros, até chegar ao tungstênio, que se funde a 3422 graus Celsius.
Para que o filamento não entrasse em combustão e queimasse, Edison teve que retirar o ar atmosférico do bulbo e inserir argônio, nitrogênio e criptônio.
Portanto, de modo controlado pelo tamanho do filamento e a quantidade de energia aplicada ao tungstênio, lâmpadas apenas chegavam a 3000°C, o que nos da até hoje, em lâmpadas caseiras incandescentes, cerca de 2800 K.

Evoluções da ciência e de experimentos fizeram com que fosse criado um novo tipo de lâmpadas: as halógenas, compostas de tungstênio regenerado a partis dos gazes halógenos que compõem o interior do bulbo, capazes de suportar 3422°C sem fundir o tungstênio, o que nos dá 3200 K.
Elas se tornaram refêrencia por terem uma aparência mais brilhante e por serem menores, sem perder a qualificação do psique humano de ter um ambiente aconchegante como nos primórdios, quando utilizàvamos as tóchas, velas, lampiões etc.


Porque 5600 K?

No caso das lâmpadas com 5600 K, fica mais fácil o entendimento da utilização delas por Lighting Designers em residencias e escritórios.
Primeiramente, para que seja reproduzida a luz do dia - digamos, a do meio-dia - na área externa e com o sol em céu limpo.
Consequentemente, a sensação que ela transmite, mesmo estando em um ambiente fechado, como escritórios, é a de que estamos constantemente de dia, ou seja, no meio do dia, fazendo com que fiquemos alertas para o trabalho e execussão de tarefas importantes.

Durante algum tempo se tornou dificil chegar á temperatura da cor correta do sol do meio-dia, pois o vidro das lâmpadas fluorescentes inicialmente era revestido por um pó á base de fósforos simples.Quando os raios ultravioleta eram ionizados no interior do bulbo, reagiam com este pó que produzia a luz, sendo que tal pó simples nunca chagava aos 5600 K e ainda tendia para o verde ou magenta em algusn tipos de lâmpadas.
Foi dai que surgiu o pó trifósforo, que consegue reproduzir com fidelidade os Kelvin necessários para obter-se a real luz do dia.

Lógico que hoje temos as lãmpadas HMI, que são compostas de hidrogênio, mercúrio e iodeto metálico e produz com qualidade e eficiência 5600 K, mas estas não são utilizadas no dia a dia por serem caras. Elas nos servem nos sets, para as gravações, pois têm alto desempenho e longa durabilidade.

Na fotografia, tomamos por base estas duas refêrencias de temperatura de cor - 3200 K e 5600 K - porque todas as lâmpadas artificiais ou os momentos do cotidiano natural reproduzidos pelo sol têm como base essas duas refêrencias. Cabe a nós a tarefa de corrigir pequenas diferenças que possam ocorrer no que diz respeito a temperatura de cor. Por exemplo, se temos um refletor 3200 K para gravar num ambiente repleto de lâmpadas incandescentes comuns, precisamos utilizar apenas um filtro de correção cor ambar neste refletor para que tenhamos 2800 K, que é a temperatura de cor destas incandescentes.






Iluminação e Fotografia






Fotografia: Entenda os diferentes tipos de iluminação


Entender as propriedades da luz é essencial para quem quer conseguir melhores resultados nas suas fotos. Entenda o que são fontes de luz, como elas podem se comportar e como usar isso a seu favor.
É impossível falar de fotografia sem pensar em luz. O próprio nome dessa arte (fotografia quer dizer “escrever com a luz”) já adianta qual é o cuidado mais importante que deve ser tomado ao capturar uma cena.
Porém, não é simplesmente a quantidade de luz que importa. Aprenda essa semana quais são os principais tipos de iluminação, como eles interferem no resultado final e como você pode posicionar as suas fontes de luz para conseguir melhores fotografias.

Diferentes fontes de iluminação


Praticamente tudo que emite luz pode ser uma fonte de iluminação para a fotografia, mas existem algumas principais, que iremos abordar neste artigo. A primeira divisão que se deve ter em mente é que existem três tipos de fontes de luz: naturais, artificiais e ambientes. Saber aproveitá-las em conjunto é muito importante.
Fontes de iluminação naturais são as luzes que estão no ambiente e fazem parte dele. O sol, claro, é a principal fonte de iluminação natural e pode se comportar de diversas formas, como veremos mais para frente. Das fontes de iluminação, ela é a que mais se modifica.
Outras fontes naturais são mais difíceis de serem observadas, principalmente nas cidades, já que à noite existe a iluminação dos postes e das casas. Porém, em um local completamente livre de luzes artificiais é possível conseguir fotografias lindíssimas utilizando a luz da lua, das estrelas e ocasionalmente de raios e auroras boreais.



A luz da lua também é uma fonte natural 


Já as luzes artificiais, estão em todos os lugares. Lâmpadas caseiras, postes de luz, faróis dos carros, refletores, holofotes, lanternas etc... Praticamente em todos os lugares é possível encontrar uma fonte assim. Elas podem ter diferentes temperaturas (relembre aqui o que é temperatura de luz) e intensidades, portanto, combinar duas ou mais fontes artificiais pode ser um desafio.
Por último, o terceiro tipo de iluminação é aquele que une os dois primeiros, e que nós dificilmente conseguimos controlar. A iluminação ambiente é tudo aquilo que faz parte do local, seja por meio de fontes naturais ou artificiais. Um poste de luz, apesar de ser configurado como fonte artificial, geralmente se enquadra também nesse terceiro tipo de iluminação, já que não podemos simplesmente apagá-lo se estiver atrapalhando.

A menos que você fotografe em um estúdio, a luz ambiente sempre vai estar presente, então o melhor a fazer é pensar em soluções criativas para aproveitá-la na cena. Porém, antes disso, é preciso entender e conhecer duas características básicas de qualquer fonte de luz.

Luz dura e luz suave: o que é isso?



Quando se fala em dureza da luz, este nome pode não fazer o menor sentido, a princípio. Porém, o conceito é algo simples de se entender e ajuda muito o fotógrafo a conseguir o resultado desejado. Luz dura é aquela que incide diretamente sobre o objeto fotografado, causando uma sombra bem marcada e nítida. O sol, em um dia sem nuvens, projeta exatamente esse tipo de iluminação.
Já a luz suave é aquela que gera sombras sem contornos nítidos e não é possível dizer exatamente em que ponto essa sombra começa ou termina. Em um dia nublado, a luz do sol se comporta dessa forma. Veja nas imagens a seguir (as duas fotografias foram feitas utilizando-se apenas da luz do sol) a diferença entre os dois tipos de iluminação:

Agora que você já sabe o que significa esses dois conceitos, é hora de entender como usá-los nas suas imagens e como simular um efeito de luz dura ou suave. Nenhuma das iluminações é errada, ou pior que a outra, tudo depende do propósito da imagem e do efeito que você deseja causar.


Quando usar a luz dura


A luz dura traz a ideia de mistério e drama


Esse tipo de iluminação é ótimo para mostrar o contraste entre o claro e escuro, dando uma ideia de mistério, de que há algo escondido nas sombras. É só pensar em cenas de suspense nos filmes, que também utilizam esses conceitos, na maior parte das vezes a iluminação é dura e com bastante variação entre luz e sombra.

A sombra dura causa sempre uma impressão mais forte do que a luz suave. Isso não quer dizer que a luz mais difusa é ruim, mas se você pretende criar um impacto, é bom optar pela luz direta. Em fotos sensuais, é comum utilizar esse tipo de iluminação, principalmente quando se pretende realçar as curvas da modelo.
Por mostrar contornos mais nítidos, a luz dura realça muitas vezes imperfeições e defeitos, portanto retratos feitos com esse tipo de iluminação devem ser bem produzidos, para que a fotografia não desfavoreça o modelo.
Na fotografia do dia a dia, isso é bem nítido com o uso do flash, principalmente aquele embutido na câmera. Se você quiser uma pele mais bonita, experimente fotografar com uma iluminação mais suave (o flash é extremamente duro) e veja a diferença.

Os efeitos da luz suave


A iluminação difusa ajuda a causar uma impressão de delicadeza
Se uma iluminação direta dá a ideia de mistério e força, a luz difusa é ótima para passar a impressão de delicadeza, fragilidade e calma. Aquele efeito de pele lisinha das revistas (além de uma ajudinha do Photoshop, é claro) é conseguido com a ajuda de difusores, que tornam a iluminação menos dura.
É comum vermos fotografias com cores em tons claros e cenas que mostrem pessoas felizes utilizando esse tipo de luz. Não quer dizer que a luz dura seja proibida em ambientes felizes, mas a iluminação suave pode funcionar melhor.
Como criar esses efeitos nas imagens

Todo o segredo da diferença entre luz dura e suave está no tamanho aparente da fonte de luz em relação ao objeto ou pessoa fotografada. Quanto maior for essa fonte de luz, mais suave é o efeito, e quanto menor, mais dura é a iluminação.

Mas como isso é possível, se nós falamos que o sol pode ser fonte de luz dura e luz suave, e o tamanho dele é um só? Ou ainda, se o tamanho é que importa, por que os holofotes de um campo de futebol à noite formam sombras bem marcadas (luz dura) se eles são enormes?

A resposta disso é que o tamanho da fonte de luz é relativo, isto é, depende do ponto de referência. Apesar de ser imenso, o sol está muito distante da terra, portanto do nosso ponto de vista ele é pequeno. Fontes de luz pequenas causam iluminação dura, com sombras marcadas. A mesma coisa para os holofotes de estádio, apesar de serem grandes, estão distantes do campo e se tornam aparentemente pequenos.

Já em um dia nublado, as nuvens agem como difusores, espalhando a luz do sol e tornando-a suave. É como se elas se tornassem uma extensa fonte única de luz, e isso faz com que o seu tamanho aparente seja grande. É por isso que em dias nublados nós vemos poucas sombras.


Em um dia nublado, as sombras não são evidentes 
Para conseguir a luz dura, é fácil. Posicione a fonte de iluminação perto do modelo, ou objeto, e crie o efeito de sombras. Já para se conseguir uma luz suave, é preciso conhecer alguns truques adicionais. Nada complicado, porém.


Uso de difusores


Apesar de ser fácil falar que, colocando a luz longe do modelo, ela se torna suave, na prática isso não acontece da forma ideal. Isso por que se você afastar demais a iluminação, ela pode se tornar fraca demais para fazer diferença na imagem!
Ai é que entram os difusores e refletores. Existem duas maneiras de “suavizar” a luz: filtrando-a ou rebatendo-a. Isto é, você pode usar um difusor, que age como se fosse uma nuvem para o sol, ou pode rebater a luz utilizando uma superfície clara e grande, como uma folha de cartolina ou a própria parede.



Materiais translúcidos, como uma folha de papel vegetal ou um difusor profissional, funcionam bem para filtrar a luz. Já para rebater, podem ser usados outros materiais caseiros, como folhas de cartolina brancas, lâminas de isopor, paredes brancas etc...
Para filtrar a iluminação, posicione o difusor entre a fonte de luz e o modelo ou objeto. Já para rebater, vire a luz de costas para o modelo e utilize o rebatedor para refleti-la. O uso de difusores pode ser feito em dias de sol, ao ar livre, para simular efeitos mais delicados.

Uso no dia a dia


Mesmo que você não queira fotografar de maneira profissional, conhecer esses conceitos de luz é algo importante para conseguir fotos melhores em qualquer situação. Seja um retrato de família ou um registro de um momento com os amigos, saber como conseguir uma melhor iluminação pode ajudar a criar uma foto na qual todos saiam mais bonitos.

Não é preciso gastar muito dinheiro com iluminação, basta saber como usar o que você tem, e como aproveitar a iluminação existente com a ajuda de rebatedores e difusores.




Cromoterapia


Cor é sensação — assim como cheiro, tato, som. Ela é fato científico, quando tratada como onda eletromagnética, radiação que atinge os olhos. Desse campo científico nos vem a certeza de que o azul acalma e o vermelho excita. O que é branco, senão pureza e paz? Pode o verde reequilibrar as emoções?, a parede da sala, as roupas, a embalagem dos alimentos, o frasco de perfume, o automóvel, o vaso de plantas, o celular — tudo tem cor. E que nos ajudam a viver melhor se soubermos como utilizá-las!

Cromoterapia - O que são cores?

O homem está cercado pelas cores. A forte luz do sol revela a infinidade de cores da natureza, com suas variações.
A luz da lua é também a luz do sol refletida, mais fraca, modificando a nossa percepção destas mesmas cores, nos ensinando que existe um fenômeno de absorção das cores pêlos objetos. Desse modo, os objetos irão absorver algumas cores e refletir outras. E essa cor refletida que chamamos, normalmente, de cor.
O nosso planeta é sustentado pela poderosa energia da luz solar. Através da fotossíntese (isto é, usando a luz solar), bilhões de plantas convertem o gás carbônico emitido pela respiração dos homens e dos outros animais em oxigênio. Se a luz do sol desaparecesse, o oxigênio deixaria de ser naturalmente renovado e o homem e todos os outros animais seriam extintos.


A maioria das plantas possui um pigmento que as tomam verdes ao olho humano. Isto revela que é possível produzir materiais com determinadas cores, a partir de substâncias naturais ou produzidas pelo homem.
Algumas pessoas confundem as cores vermelho e verde. São portadoras de uma deficiência denominada daltonismo. De modo semelhante, alguns animais só enxergam duas ou três cores. Os cães e muitos outros animais não distinguem as cores. Por outro lado as abelhas enxergam cores que os olhos humanos não percebem - daí sua capacidade de identificar as flores.
Isto nos revela que a cor emitida nem sempre é a cor percebida. A cor visível também dependerá dos mecanismos cerebrais de quem a observa.

Cromoterapia - Breve histórico

Os egípcios incluíam entre as características dos seus deuses a capacidade de curar. O deus Thot possuía o poder curativo através das cores e também de prover capacidades espirituais através das mesmas. A deusa Isis - relacionada à cor amarela - possuía poderes especiais para desenvolver a capacidade mental dos homens. Já Osíris – representado pela cor vermelha — era o deus da vida, do corpo, da terra.
O filósofo grego Epicuro (341-270 a.C.) foi o primeiro a afirmar que a coloração dos objetos variava de acordo com a luz utilizada para observação. Sua conclusão era a de que os corpos não apresentavam cor própria, mas apenas refletida. Hélios (ou Mercúrio), o deus-Sol, influenciava a saúde dos homens através da sua posição nos céus – forma semelhante àquela encontrada nas culturas dos antigos sacerdotes na Grã-Bretanha e dos índios da América do Sul.
Os chineses desenvolveram sua medicina incluindo várias terapias hoje identificadas como alternativas, no mundo ocidental. Seus métodos incluíam identificar os matizes e colorações da pele da face e associá-los aos problemas do corpo.

Cromoterapia 
Radiações e o espectro visível

Definição científica de cor: "Onda eletromagnética de luz com determinado comprimento de onda". Do ponto de vista da física, a luz do sol ou de uma lâmpada é uma radiação eletromagnética - assim como o som, o calor, o forno de microondas, os raios X, o controle remoto, as ondas de rádio, o ultra-som, o sinal da televisão e o do telefone celular. Mas cada radiação eletromagnética tem um comprimento de onda e uma vibração, específicas.
A faixa de luz que vai do vermelho ao violeta é chamada de espectro visível. O olho humano percebe as cores básicas deste espectro com muita distinção, a saber: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta.


A figura abaixo mostra que a luz branca ou solar, quando atravessa um prisma de cristal, se decompõe nestas cores básicas.
Luz branca decomposta em suas cores básicas ao atravessar um prisma.
Na natureza, podemos observar esse fenômeno em proporções gigantescas: a luz do sol atravessando uma região de chuva — que funciona corno prisma — se decompõe na forma de um semi-círculo colorido a que chamamos arco- íris. E uma demonstração do que é o espectro visível.
De modo inverso, a combinação das cores chamadas primárias (vermelho, amarelo e azul) recompõe a diversidade de cores possíveis, conforme a proporção da mistura das radiações. Curiosamente, a cor branca é obtida quando são misturadas as radiações das sete cores básicas.










Disco de Newton
Podemos observar esse fenômeno construindo um dispositivo muito simples, chamado Disco de Newton. Foi o cientista inglês Sir Isaac Newton (1642-1727) que descobriu o espectro visível. Suas experiências provaram que a luz do sol era decomposta nas cores do arco-íris, através de prismas de vidro e quartzo. E mais: existia uma luz monocromática, isto é, de uma só cor, que não podia ser decomposta.



Cromoterapia - Cores e o cérebro humano

Do ponto de vista humano, cor é a sensação que o cérebro registra quando a luz incide sobre os olhos, o órgão da visão. Retemos, por memória, o que são as cores. A radiação colorida pressiona o globo ocular e produz um estímulo elétrico que é levado ao cérebro através do nervo ótico.
Anatomia do olho humano, mostrando o globo ocular e o nervo óptico.
A percepção de diferentes cores se dá pela refração da luz através da retina - a membrana externa que reveste o globo ocular na região da visão.
 Por exemplo, embora exista a cor amarela como uma onda eletromagnética de forma pura na natureza (por exemplo, na luz do sol o amarelo é uma das radiações coloridas emitidas) o olho humano precisa ter a capacidade de filtrar essa cor e o cérebro perceber essa cor.
Quando combinadas nos objetos e em diferentes formas, as cores podem provocar a chamada ilusão de ótica.




Cromoterapia - O que é?

Na índia foi desenvolvida a maior cultura relacionada à aplicação das cores nos processos terapêuticos alternativos: a cromoterapia.
Um misto de religião e filosofia resultou na terapia alternativa hoje conhecida como cromoterapia. O conceito simplificado da aplicação das cores na saúde dos homens se dá através de alguns princípios básicos.
O primeiro princípio afirma que o homem possui um corpo energético, associado ao seu corpo material.
O segundo princípio observa que a harmonização e o equilíbrio do corpo energético é que produz a cura do corpo físico e da mente.
O terceiro princípio relata que no corpo físico existem milhares de portas para o corpo energético – denominadas chakras ou rodas - através das quais as cores (na forma de energia luminosa) exercem seu poder curativo.
Figura representando os 7 chakras básicos.
Atualmente, como herança do conhecimento e das crenças milenares da índia, desenvolveu-se toda uma terapia alternativa, baseada nas radiações coloridas – a cromoterapia.
Dos milhares de chakras identificáveis, os sete principais são apresentados na figura acima.
Cada pessoa pode apresentar uma dominância positiva ou negativa, sob influência de um chakra básico. Será através desses pontos que se aplicará a luz com determinada cor para transmitir o seu poder curativo.
Os chakras estão ligados entre si, formando uma única rede magnética. Desse modo, cada porta nutre-se das vibrações coloridas que necessita e redistribui para o corpo as outras radiações - equilibrando o organismo e a mente. Os ganhos e perdas de energia se dão através dessas ligações entre os chakras. Ao se aplicar um tratamento cromoterápico — consultando um especialista — o que se procura é nutrir o ser humano das energias necessárias, restaurando o seu equilíbrio energético, magnético. Entretanto, cada chakra fundamental está associado a uma vibração também fundamental - quer seja uma cor, uma nota musical. Os estudiosos da cromoterapia afirmam que a aplicação da luz correspondente ao chakra é a forma mais eficaz de aplicação dos benefícios curativos.
Desse modo, focos de luz com uso de filtros coloridos se tornam o modo universal de tratamento de luz quando aplicada nos locais de cada ponto energético básico.             
Ao descrever as características de cada cor básica são apresentados os diversos efeitos sobre o corpo, para cada radiação. As maiores influências curativas serão obtidas quando aplicadas sobre o chakra da cor e, em muitos casos, também sobre os locais a serem tratados.



Cromoterapia e os alimentos

A energia vibratória das cores pode ser transmitida ao homem de  diversos modos. Os alimentos coloridos têm essa potencialidade, transmitindo ao organismo e mente os benefícios e características das cores associadas.
A descrição de cada cor fundamental, indicará os alimentos com as propriedades associadas a cada cor. O sol e os elementos da terra fixam suas radiações coloridas nos alimentos e destes são transmitidos aos seres humanos.

Cromoterapia e o vestuário

As roupas que usamos nos vestem com as suas cores e respectivas influências. O que cada cor representa estará sendo trazido à nossa vida e levado ao ambiente ao nosso redor. Vestir-se de azul é revestir-se das propriedades do azul, imergindo o ambiente nas suas características.
Assim, ao descrevermos cada cor fundamental, serão fornecidas importantes informações sobre o que cada cor representa no vestuário.












Cromoterapia e a personalidade

Não escolhemos ou preferimos cores ao acaso. Nossas características de personalidade revelam maior ou menor gosto por cada cor. Por outro lado, nossas emoções, vontade e raciocínio também recebem influência da energia radiante que as cores transmitem.
Em cada análise de cor básica serão apresentadas as influências da respectiva cor sobre a personalidade humana. Isto significa que a aplicação de tais cores cooperará para os estados descritos - assim como a escolha de tais cores revelará tais estados de alma.
Vestir-se bem passa a incluir não somente elementos de estética e moda: a cor irá incorporar os traços desejados na personalidade ou uma expressão de como nos sentimos


Cromoterapia e a água

O homem é água - no sentido de que ela representa 70% da composição do corpo humano. Assim, se impregnarmos de radiações coloridas a água que bebemos, podemos também receber os benefícios das cores associadas.
Envolver garrafas de água mineral pura em papel celofane colorido, expondo-as à luz solar por 3 a 4 horas, pela manhã, é um bom modo de cromatizar a água. Ou usar lâmpadas com filtros coloridos. Deve-se, após, guardá-la em local fresco e sem luz, para ingerir três copos ao dia.





























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